ENTREVISTA

 
Flávia Muniz
"Prestem atenção nas palavras. Elas são mágicas."
(Flávia Muniz)
Qual foi seu primeiro livro?
O meu primeiro livro publicado foi Fantasma só faz buuu!. É uma aventura sobre garotos no trem fantasma de um parque de diversões.
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E qual é o lançamento mais recente?
É o Beto Baguncinha.
Pelo nome vocês já sabem como era o Beto, não é?
IR À LIVRARIA!
Qual dos seus livros você indicaria para os leitores do Divertudo...
Que aprenderam a ler faz pouco tempo:
A caixa maluca
Ed. Moderna
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Que já sabem ler quase rápido:
Rita, não grita!
Ed. Melhoramentos
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Que já lêem
rapidinho:
Fantasma só faz buuu!
Ed. Moderna
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MAIS INFORMAÇÕESQuando você descobriu que seria escritora?
Quando eu era professora e estava na classe com meus alunos de 3ª série, lendo um livro muito bacana, de minha amiga escritora Stela Carr. O livro era Pedrinho Esqueleto. Vocês devem conhecer.
É verdade que você já foi professora?
É e... ainda sou! Eu gosto muito da escola e de tudo que acontece por lá. Principalmente porque as crianças são a minha maior fonte de inspiração. Isso quer dizer que elas sempre me dão pistas para novas idéias, porque tudo que acontece com elas pode virar história.
Em que cidade você nasceu?
Eu nasci lá em Franca, perto de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo.
Pra você, quais são as melhores coisas da infância?
Acho que as crianças têm passe livre para brincar do que que quiserem. Essa liberdade de imaginação, de ficar feliz brincando, fora a chateação de não poder isso ou aquilo, é muito importante para o resto da vida. Gente que brincou muito quando era criança certamente viveu mais feliz.
Como você começa a escrever um livro? Você faz rascunho à mão ou no computador? Tem algum lugar especial?
Eu começo o livro pelo título, não sei bem por quê. Depois que eu dou um nome pra história começo a trabalhar, escrevendo onde puder: se estou em casa vai no computador, se falta luz pro computador, escrevo à mão.
Se estou fora de casa e sem caderno e lápis, gravo o que estou pensando em um gravador de bolso. Sabem, as idéias vêm e vão embora com rapidez. Se tiver uma boa idéia é preciso agarrá-la rapidinho.
Você só escreve para crianças?
Não. Escrevo para adolescentes e agora para adultos. Estou escrevendo um conto adulto sobre relações no ambiente de trabalho. É uma experiência bem diferente.
Tem algum momento especial ou divertido de sua carreira para contar?
Todos os momentos são especiais. Esse é especial porque traz a oportunidade de falar com muitas crianças que curtem o Divertudo. É especial porque me liga com a Evelyn Heine, uma escritora bem divertida. Nós brincamos juntas há muito tempo. Quando eu vou às escolas conversar com as crianças também é especial porque eu encontro as professoras e os leitores me dizem o que acharam do meu trabalho. Ao escrever uma história ou terminá-la também é especial. Mas a emoção de ver uma criança lendo sozinha pela primeira vez é uma emoção que se renova a cada dia.
Que tal uma dica de redação para os nossos internautas?
Escrevam sobre o que gostam ou sabem. Isso dá mais segurança para falar o que se pensa. Leiam tudo. Quem conhece mais tem idéias melhores, frescas, limpinhas e novas. Prestem atenção nas palavras. Elas são mágicas. Quanto mais palavras você conhece, mais elas ajudam a inventar. É como um feitiço. Se você quiser se tornar um feiticeiro... Agora eu vou embora deixando um beijo para todos vocês. Até a próxima história!

Junho de 2002


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